Previsões catastrofistas como a de uma sexta extinção em massa têm apoio de cientistas, que atribuem a responsabilidade ao Homo sapiens.

Uma das atrações do início do ano são as previsões. Nessa arena, os videntes têm a sua chance de vaticinar com liberdade, sendo que, tradicionalmente, a maior atenção é dirigida aos catastrofistas. Nesta última categoria, o fim do mundo tem sido anunciado de maneira mais ou menos regular; em geral, com base nas interpretações de profecias que costumam ser vagas e/ou ambíguas. Nelas, o perigo vem de fora: são colisões de asteroides gigantes, dilúvios pós-bíblicos e invasões de extraterrestres.

Com exceção de um número reduzido de adivinhos que adquiriram lastro histórico – o médico e alquimista francês Nostradamus (1503-1566) vem à mente –, poucos são levados a sério, devido à natureza folclórica de suas predições. Mas, agora, os próprios cientistas juntam-se às fileiras dos profetas.

Em questão de décadas, a biosfera do planeta poderá mudar de modo irreversível, caso não haja imediato e efetivo controle das emissões de gases pelos países mais poluentes.

Franklin Rumjanek
Instituto de Bioquímica Médica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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