A infância travestida de adulto, que caracterizou e caracteriza a realidade de boa parte das crianças brasileiras, ainda hoje encontra rara representatividade na literatura infantil.
Das teses decisivas sobre a importância da infância ao surgimento de uma produção literária destinada aos pequenos leitores neste estágio da vida, as crianças pobres, leia-se mão de obra barata, sempre foram invisíveis.
A habilidade humana para criar realidades pode ser explorada tanto para libertar quanto para aprisionar as pessoas. Alguns templos neopentecostais se valem dessas narrativas insólitas. Com que propósito?
É da natureza humana ir em busca de explicações para fenômenos desconhecidos. Nas narrativas míticas, esse desejo por conhecimento em geral resulta em castigos severos, que ainda hoje parecem nos assombrar.
Livro de Graciliano Ramos mostra a realidade de crianças brancas e negras no final do século 19, período em que a educação era pautada pela repressão e autoridade, acompanhadas de ofensas e castigos físicos.
Obra do século 18 escrita pelo irlandês Jonathan Swift torna-se atual e necessária nos dias de hoje ao usar da ironia para fazer crítica social e protestar contra o descaso dos governantes para com a pobreza da população.
A interpretação literária da Bíblia pode revelar toda a complexidade de suas narrativas e nos permite refletir sobre os mais diversos contextos históricos da humanidade.
Os contos de fadas permitem compreender o imaginário do homem medieval e moderno e o contexto em que ele viveu.