Um dos maiores bacteriologistas de sua época, o brasileiro Domingos José Freire testou uma vacina atenuada para a febre amarela na população, antes mesmo de Louis Pasteur.
Pouco tempo depois de ingressar na graduação, Alexandra Anastácio já desejava ser professora e pesquisadora na área de nutrição. Desafiando as estatísticas, tornou-se pró-reitora de graduação na UFF e, com isso, um símbolo de avanço na representatividade da mulher negra no meio acadêmico.
Sem qualquer sinalização de que seria cientista, Denise Pires de Carvalho sentia-se atraída pela matemática, mas ingressou na medicina. Poderia ter seguido a clínica, mas descobriu-se pesquisadora. Conciliar o laboratório com o ensino não lhe bastou, havia espaço para a gestão. Então, ela se tornou a primeira reitora da UFRJ.
Matemático, físico e médico, Eduardo Massad fala da importância de se fazer projeções cada vez mais precisas para combater a covid-19, prevê a chegada de outra epidemia ainda mais grave e alerta para o perigo à saúde dos governos hipernacionalistas e do movimento anticiência.
Maio de 2020. A Fiocruz completa 120 anos e tem a cadeira da presidência ocupada por uma mulher, a socióloga Nísia Trindade Lima, que lida com a pandemia de covid-19 como uma emergência sanitária e humanitária multidimensional, cujo enfrentamento requer conhecimento de todas as áreas da ciência.
Marcelo Neri, economista, diretor da FGV Social, defende que o governo socorra primeiro e com mais recursos os mais pobres para vencer a crise que vai se instalar no país com a pandemia de covid-19.
Análise de dados de amplo levantamento na área de saúde realizado por instituição federal de pesquisa faz alerta importante sobre estratégias de enfrentamento da covid-19 no Brasil, como o chamado isolamento vertical e a retomada das aulas em escolas e universidades.