Série documental produzida por Steven Spielberg acerta ao mostrar as transformações do planeta, mas erra ao fazer adaptações em prol do entretenimento
Série documental produzida por Steven Spielberg acerta ao mostrar as transformações do planeta, mas erra ao fazer adaptações em prol do entretenimento
CRÉDITO: IMAGENS DIVULGAÇÃO
A plataforma de streaming Netflix incluiu no catálogo a série A vida no nosso planeta (título original, Life on our planet), um documentário em oito episódios que tenta retratar as transformações da vida na Terra desde seu surgimento até hoje. Como a vida está rondando por aqui há quase quatro bilhões de anos, a série precisa acelerar muito os acontecimentos ou seriam necessárias muitas temporadas para mostrar, de forma mais completa, tudo de interessante que a ciência já deduziu do nosso passado.
Produzida por Steven Spielberg e narrada pelo ator Morgan Freeman, a série é muito boa, tem imagens belíssimas da natureza e acerta em fazer um contraponto constante entre os seres do passado e os atuais que ainda conservam os mesmos hábitos e aparência. Mas como todo documentário é acima de tudo uma obra de entretenimento, há alguns erros do ponto de vista científico. Isso não diminui o valor da obra, mas é uma boa oportunidade para esclarecermos alguns pontos de forma educativa.
A série é muito boa, tem imagens belíssimas da natureza e acerta em fazer um contraponto constante entre os seres do passado e os atuais que ainda conservam os mesmos hábitos e aparência