De aplicativos de delivery a dados meteorológicos, incluindo mapas de lances de futebol, todo tipo de informação acaba convertida em uma forma de imagem
De aplicativos de delivery a dados meteorológicos, incluindo mapas de lances de futebol, todo tipo de informação acaba convertida em uma forma de imagem
CRÉDITO: GRAVURA-CONCEITO NATURGEMÄLDE EXTRAIDA DE WWW.AVHUMBOLDT.DE
O geógrafo e naturalista alemão Alexander von Humboldt (1769-1859) fez questão de incluir a gravura-conceito Naturgemälde em seu livro Ensaio sobre a geografia das plantas (1805), mesmo sabendo que isso significaria custear que se desenhasse e colorisse à mão cada um dos exemplares. Ele acreditava que “o mundo gosta de ver”. E, de fato, ao publicar o quadro, que é considerado um precursor dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG), Humboldt acertara em seu palpite.
Hoje, há uma verdadeira obsessão em apresentar todo tipo de informação, principalmente as georreferenciadas. Para constatar, basta que pensemos em nosso cotidiano. De aplicativos de delivery a dados meteorológicos, todo tipo de informação acaba convertida em uma forma de imagem. O tipo de imagem, no entanto, varia: gráficos facilmente ‘instagramáveis’, animações ilustrando o avanço de uma frente fria, o desenho do automóvel entrecortando as ruas da cidade até chegar a seu destino, e os mais diversos mapas. O que esses tipos de representação dos dados geoinformacionais têm em comum é o objetivo de facilitar o entendimento de determinado fenômeno ou acontecimento e auxiliar na tomada de decisões a respeito dele.