Alexander Kellner não tem problema em dizer e repetir: “Qualquer economia é importante, senão a instituição não anda”. O paleontólogo e pesquisador do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e também autor da coluna Caçadores de fósseis na CH On-line – fala a frase acima depois de passar quase 40 minutos negociando por telefone o valor de pastas para arquivar documentos.
Não é sovinice. É apenas o reflexo da experiência de quem está há décadas no ramo e sabe como é difícil conseguir investimento na área. E Kellner conseguiu.
É em sua espaçosa e hiperdecorada sala no Museu Nacional (cercada de réplicas e fotos de animais que viveram no passado do planeta) que, muitas vezes, o paleontólogo concebe, desde 2004, sua coluna mensal para o nosso site.
Foi também em sua sala que Kellner conversou conosco sobre a sua coluna e compartilhou sua visão sobre divulgação científica.
O bate-papo faz parte do nosso esforço de coletar, em vídeo, depoimentos de todos os colunistas que trabalham conosco. Sejam os que chegaram agora – como o biólogo Stevens Rehen –, seja um velho (e bom) conhecido, como Kellner.
Na conversa, o paleontólogo contou sobre a energia que dedica a sua coluna mensal – “são dois ou três dias apenas burilando o assunto” –, elegeu seus textos prediletos (leia o primeiro e o segundo) e aproveitou para dar um recado aos leitores. Curioso? Assista abaixo!
Thiago Camelo
Ciência Hoje On-line