Físicos em cores

Iniciativa que o Brasil podia adaptar e imitar: 400 crianças suíças e francesas, entre nove e 11 anos, de 20 escolas, foram convidadas a desenhar e definir um físico.

O material virou a exposição ‘Desenhe-me um físico’, que deu cor ao segundo andar do Globo da Ciência e Inovação, no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) – neste último, está o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC, um anel circular de 27 km de comprimento que ocupa território suíço e francês, cujo objetivo é estudar os mais diminutos fragmentos da matéria.

Desenho 1
Primeiro desenho, feito antes da visita ao Cern. O aluno escreveu: ‘Um pesquisador usa um bloquinho e um avental branco. Ele faz pequenas invenções como um minivulcão que também faz uma falsa erupção e usa um capacete com óculos para algumas experiências’ (foto: Cern / Lancelot / Ecole Roger Vailland de Farges, Classe de CE2 avec Mme Mailland).

Além do desenho, a iniciativa incluía visita ao Cern, entrevistas com físicos e participação em experimentos. Depois disso, os alunos fizeram um segundo desenho, bem como uma segunda definição.

Desenho 2
O segundo desenho, pós-visita ao Cern. A frase que o acompanha: ‘Nem todos os físicos são superdotados. Ele trabalha de 7h às 19h e às vezes trabalham mais que isso. Ele erra às vezes algumas experiências’ (foto: Cern / Lancelot / Ecole Roger Vailland de Farges, Classe de CE2 avec Mme Mailland).

No Brasil, a sugestão fica principalmente para o pessoal do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP) – que tal fazer algo semelhante com o nosso acelerador?

Neste endereço, há um sem-número deles, bem como fotos da criançada em ação (duas escolas concordaram em ser filmadas e fotografadas).

 

Crianças
Crianças visitam o Cern, divertem-se e aprendem sobre ciência (foto: Cern / Lancelot / Ecole Roger Vailland de Farges, Classe de CE2 avec Mme Mailland)


Cássio Leite Vieira

Ciência Hoje / RJ

[Publicado originalmente na edição 272, na seção Mundo de ciência]