Existem muitas premiações importantes e cobiçadas por aí. Na ciência, a mais famosa é o Prêmio Nobel, que laureia os indivíduos que mais contribuíram para o progresso do conhecimento e da paz no mundo. A história desse importante prêmio pode ser conferida de perto na exposição O Prêmio Nobel – Ideias mudando o mundo, em cartaz na biblioteca da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

A mostra é composta por cinco pavilhões interativos com objetos e telas sensíveis ao toque. A partir desse material, é possível fazer uma viagem pela história do prêmio com acesso a documentos exclusivos e explicações sobre descobertas científicas que revolucionaram o mundo. Entre os destaques está o caderno de anotações do escritor peruano Mario Vargas Llosa, ganhador do Nobel de Literatura de 2010.

A exposição traz ainda informações sobre o prêmio, seus vencedores, critérios de escolha dos laureados e um pouco da vida de Alfred Nobel (1833-1896), químico sueco conhecido por ser o inventor da dinamite e criador da premiação.

A medalha padrão de ganhador do Nobel é um dos destaques da mostra. (foto: Américo Vermelho/ Divulgação FGV)

Os objetos da exposição pertencem ao Museu da Fundação Nobel, com sede em Estocolmo, na Suécia. Segundo Olov Amelin, diretor da instituição, a mostra faz com que as pessoas percebam que qualquer um pode ser um ganhador do Nobel, estimulando assim o público a tentar mudar o mundo para melhor.

“Os futuros premiados do Nobel serão os responsáveis por ajudar a derrubar os inúmeros problemas que enfrentamos hoje”, diz Amelin. “A exposição encoraja a educação e a pesquisa e mostra que a pessoa a mudar o mundo pode ser você.”

Antes de chegar ao Rio, a exposição esteve em São Paulo. Amelin conta que a escolha do Brasil como destino da mostra foi influenciada pelo crescimento do país na área de pesquisa e educação. “Existem muitas instituições acadêmicas fortes no Brasil e a organização Nobel pretende colaborar com o trabalho delas”, comenta. “Além da exposição, sempre apoiamos as palestras de laureados no Brasil.”

Lucas Lucariny
Ciência Hoje On-line