Dan Perjovschi é um clássico artista moderno, daqueles que fazem interferência na galeria em que expõe e que nunca repete uma obra. Nunca repete porque este romeno, nascido em 1961 na cidade de Sibiu, pinta as paredes das galerias. Depois de exposto, tudo é apagado. O material que usa:  lápis, tinta, grafite.

São desenhos muito simples, mas impactantes. Mas por que falar dele em um portal de ciências? Porque esbarramos com uma exposição de Perjovschi no Instituto de Arte de São Francisco (Estados Unidos). Os desenhos denotam um grande espírito crítico em relação a questões sociais, políticas, ambientais e tecnológicas.

O trágico vazamento de petróleo no Golfo do México em abril deste ano, por exemplo, é um alvo recorrente dos traços críticos de Perjovschi. O meio ambiente aparece também em desenhos que evocam reciclagem e energias renováveis (ver a foto quixotesca que abre o texto).

Além disso, Perjovschi é duro no seu grafismo sobre as novas tecnologias: redes sociais e celulares não são vistos por um prisma muito otimista pelo artista.

Aqui, é possível ver as paredes da galeria de São Francisco que abrigou uma exposição de Dan Perjovschi até setembro último (foto: Bernardo Esteves).

Confira a seguir uma galeria com fotos da exposição do artista romeno, que vem sendo cada vez mais reconhecido no meio artístico e já ganhou, inclusive, uma parede só para ele em um dos mais importantes espaços de arte do mundo – o Museu de Arte Moderna de Nova York.

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da exposição de Dan Perjovschi 

Thiago Camelo
Ciência Hoje On-line