Se podemos, devemos?

O avanço da ciência tem tornado mais realista o desenvolvimento de drogas e aparatos tecnológicos capazes de melhorar o desempenho do cérebro. Mas como aproveitar essas novas possibilidades sem esbarrar nos princípios morais e éticos que regulam a nossa sociedade?

Esta é, justamente, a preocupação da neuroética, área da bioética que avalia as implicações dos usos da neurotecnologia no comportamento humano. O tema é abordado no sétimo episódio da série ‘CHats de ciência‘, desenvolvida pelo Instituto Ciência Hoje (ICH).

No vídeo, o neurocientista Roberto Lent, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos fundadores do ICH, destaca como a tecnologia pode nos ajudar a superar os limites do corpo e da mente humanos. Além disso, levanta um debate sobre a fronteira entre o uso terapêutico dos produtos tecnológicos e sua aplicação no aperfeiçoamento de nosso desempenho em diferentes tarefas: como, quando, em que condições e com quais objetivos isso seria aceitável?

Este é o sétimo e último episódio da primeira temporada do projeto ‘Chats de ciência’. A série de vídeos busca apresentar de forma simples, curta e dinâmica temas atuais e instigantes do mundo científico, como a relação entre hereditariedade e comportamento, a polêmica do aquecimento global, as potencialidades das células-tronco e os desafios por trás do câncer.

Essa temporada chega ao fim, mas o clima não é de despedida: uma nova fase de CHats já está em produção

Em cada ‘CHat’, o tema da vez é abordado por um especialista, que discute as questões centrais relacionadas à sua área de atuação. Todos os sete primeiros vídeos foram produzidos com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

A primeira temporada chega ao fim, mas o clima não é de despedida. A boa aceitação dos ‘CHats’ entre nossos leitores motivou o ICH a dar continuidade ao projeto por conta própria e uma nova temporada da série já está em produção. Por isso, contamos mais do que nunca com a colaboração de nossa comunidade de leitores, que podem participar com opiniões e sugestões de novos temas a serem abordados – basta comentar aqui embaixo ou se manifestar por meio de nossas redes sociais. Falando nelas, fiquem ligados no Twitter e no Facebook do Instituto Ciência Hoje, porque em breve traremos novidades sobre o projeto.

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line