O biólogo Stevens Rehen é, desde janeiro de 2011, o titular da coluna Bioconexões, publicada na última sexta-feira do mês. Seus textos discutem temas atuais ligados a neurociências e terapias celulares.
Diferente do que faz parecer seu nome, Stevens Rehen é brasileiro, nascido e criado no Rio de Janeiro. Seu pai pensou em batizá-lo Darwin, mas, felizmente, a ideia não vingou e Rehen não precisou lutar contra a sua vocação.
Em 1994, formou-se em ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também se tornou mestre e, em seguida, doutor.
Nos tempos da faculdade, integrou a banda A Mula Rouca, chegando a gravar um CD independente em 1999. No auge da empolgação, pensou em largar tudo e seguir a carreira musical. Mas quis a ciência que isso não acontecesse.
Após cinco anos de pós-doutoramento em neurociências nos Estados Unidos – na Universidade da Califórnia e no Instituto de Pesquisa Scripps – e de descrever a existência da aneuploidia (perda e ganho de cromossomos inteiros) no cérebro de camundongos e seres humanos saudáveis, retornou ao Brasil decidido a trabalhar com células-tronco embrionárias.
Hoje, Rehen é uma referência nacional em estudos com esse tipo de célula. De volta à UFRJ, chefia o Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) do Instituto de Ciências Biomédicas.
No LaNCE, desenvolve estudos com neurônios reprogramados a partir de células da pele de pessoas com doenças mentais e pesquisa novas formas de cultivar células-tronco embrionárias visando sua aplicação clínica.
Na coluna Bioconexões, Rehen vai compartilhar um pouco desse universo com os leitores e tratará de assuntos tão diversos quanto envelhecimento, doenças do cérebro, cinema e sexo.
O biólogo, que é integrante do comitê brasileiro da Fundação Pew, nos Estados Unidos, e membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento, tem dedicado especial atenção à divulgação científica.
Além de colaborar com jornalistas, conceder entrevistas, escrever textos e livro de popularização da ciência, Rehen está atento para as mídias sociais: mantém um blogue no Portal da Uol e tem mais de 500 seguidores no Twitter. A coluna Bioconexões na CH On-line passa a fazer parte, desde já, desse esforço de difusão do conhecimento.
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