Em 1940, o explorador norte-americano Theodore Morde (1911-1954) retornou aos Estados Unidos da floresta tropical Mosquitia, em Honduras, com vários artefatos. Acreditava ter encontrado a Cidade Branca, onde os indígenas teriam se escondido dos exploradores espanhóis no século 16. Morde, entretanto, morreu sem antes revelar a localização da mítica cidade.
A partir da década de 1990, o interesse a respeito da Cidade Branca aumentou. O jornalista norte-americano Douglas Preston, autor do livro A Cidade Perdida do Deus Macaco, conta ter sido em 1996 a primeira vez que ele ouviu falar da cidade. Nessa ocasião, a revista National Geographic o designara para escrever uma história sobre templos do século 12, descobertos na selva do Camboja graças a um sistema de sensoriamento remoto e análise de imagens obtidas por radar e luz infravermelha. Durante esse trabalho, Preston se encontrou com o líder da equipe que havia feito a descoberta, o geólogo norte-americano Ron, que lhe confidenciou estar também empenhado em outro projeto para localizar uma cidade perdida, em algum lugar das Américas.
Juliana Beatriz Almeida de Souza
Instituto de História
Universidade Federal do Rio de Janeiro