Influenciadores escamados da natureza

Análise de milhares de artigos científicos revela quais são os répteis mais estudados do planeta e quais fatores mais interferem na quantidade de pesquisas publicadas. Aqueles que figuram em listas de espécies ameaçadas de extinção tendem a ser mais pesquisados 

Figura 1. A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é a espécie de réptil mais pesquisada do planeta. Sobre ela foram publicados 2.130 artigos científicos entre 1960 e 2021

Crédito: Wikimedia Commons/ USFWS – Pacific Region – Kydd Pollock – CC BY 2.0

Anitta, Whindersson Nunes e Felipe Neto são alguns dos maiores influenciadores digitais brasileiros. Além da popularidade, essas pessoas provavelmente compartilham alguns atributos em comum que as levaram a acumular tantos seguidores. Todos são artistas, com talento musical, ou que atuam como comediantes ou criadores de conteúdo.

Se olharmos para a biodiversidade do planeta, também encontraremos espécies que são mais populares do que outras. Mas como quantificar popularidade nesse caso? Podemos, por exemplo, investigar a quantidade de pesquisas feitas por espécie. Conhecer bem as espécies é essencial para traçar estratégias eficazes de conservação, algo vital no cenário atual em que milhares delas enfrentam risco de extinção devido às alterações ambientais provocadas pela humanidade.