Realizada no ensino e na pesquisa de novas moléculas para os mais diferentes fins, professora do departamento de química da UFMG considera que o conhecimento traz a sensação de poder infinito
CRÉDITO: FOTO CEDIDA PELA AUTORA
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Não me lembro de ter sido uma criança excepcionalmente curiosa ou investigativa, realizando experimentos com animais, plantas, ingredientes, olhando para o céu, imaginando planetas, nada disso. Também jamais pensei em me tornar cientista, mesmo porque nem sabia o que isso significava. Entretanto, tenho a lembrança de ter me encantado, e de maneira singular, com a escola, desde o primeiro momento que a conheci. Era um encantamento genuíno por tudo relacionado ao aprendizado dirigido: professoras (sim, a maioria dos mestres no ensino fundamental eram figuras femininas), livros, cadernos, deveres de casa, desafios intelectuais, enciclopédias. Tímida, franzina, pouco popular nos grupos e nos esportes, dedicava-me passionalmente a aprender e, desde muito cedo, amava tirar as melhores notas da turma, obsessão que me acompanhou até o final da minha formação acadêmica.
Rossimiriam Freitas
Departamento de Química
Universidade Federal de Minas Gerais