Lagartos da Caatinga: Fundamentais para os ecossistemas e o nosso bem-estar

Lagartos da Caatinga: Fundamentais para os ecossistemas e o nosso bem-estar

O texto “Lagartos da Caatinga” aborda a importância da Caatinga, sua histórica invisibilidade e recente protagonismo, para realçar a relevância dos lagartos neste bioma brasileiro. Com isso, o texto permite articular conteúdos de fisiologia animal e de biomas e sua conservação. O aprendizado desses conteúdos permite a articulação de conhecimentos biológicos e ecológicos.

Possibilidades de abordagem:

  • Correlacionar as características fisiológicas e ecológicas dos lagartos às condições ambientais do bioma Caatinga; 
  • Comparar a Caatinga a outros hotspots do Brasil;
  • Reconhecer as ameaças históricas ao bioma Caatinga e aos répteis;
  • Discutir a relevância dos répteis na sociedade humana e nos ecossistemas.

Proposta de atividade:

Sugerimos a leitura conjunta com os alunos de partes do texto “Lagartos da Caatinga: fundamentais para os ecossistemas e para o nosso bem-estar” do seu início até o momento em que ocorre a caracterização da Caatinga, o subtítulo “A mata branca”, inclusive, e a última seção do texto “Ameaça e conservação”.

Em seguida, a turma deve discutir as questões enumeradas abaixo. O professor conduz o debate com a turma toda e media as intervenções dos estudantes. 

O Cerrado e a Floresta Atlântica são considerados os principais ecossistemas hotspots do Brasil. Discuta por que a Caatinga também poderia ser considerada um hotspot e por que a Amazônia normalmente não é. Sugerimos aqui a leitura conjunta com os alunos do material 2 dos “Recursos utilizados” (tópico abaixo).

Identificar no texto as ameaças históricas ao bioma Caatinga como um todo e aos grupos de répteis especificamente. Por que o convívio humano pode ameaçar os répteis de qualquer ambiente, além da Caatinga? Que benefícios os lagartos podem trazer à sociedade e aos ambientes naturais?

Mamíferos, assim como os répteis, têm pele seca, fecundação interna e protegem os embriões e fetos da perda de água com a bolsa amniótica, que nos mamíferos fica por dentro da placenta. Quanto à excreção, os mamíferos excretam ureia na urina líquida. Já os répteis (inclusive as aves) excretam ácido úrico, aquela massa branca que por vezes aparece ao lado das fezes escuras. A formação de ácido úrico consome mais energia do que a de ureia. Por que a seleção natural favoreceu a excreção de ácido úrico nos répteis e aves? Dica: seria viável que o embrião de aves e répteis eliminasse ureia? Compare o local do desenvolvimento embrionário de répteis, aves e mamíferos.

Professor: além da falta de espaço para acumular urina líquida no ovo, há a questão da toxicidade maior de ureia e amônia em comparação ao ácido úrico, que é menos tóxico. A ureia e amônia poderiam matar o embrião se permanecessem no ovo. Você pode se aprofundar nisso no material 1 do “Explore +”.

Recursos utilizados:

  • 1- Artigo “Lagartos da Caatinga: fundamentais para os ecossistemas e para o nosso bem-estar”.
  • 2- Artigo “Hotspot de biodiversidade: o que é e qual é sua importância?”
    https://www.ecycle.com.br/hotspot/