A arte sob as luzes da academia

Arte e ciência. Ainda que tão distintas, são duas manifestações do espírito humano que, hoje, convivem lado a lado na academia.

Mas engana-se quem pensa ser essa uma relação isenta de conflitos – sejam eles epistemológicos ou burocráticos. Nem sempre a arte, em seus anseios e aflições, enquadra-se nos ditames rígidos da ciência contemporânea.

Qual é, afinal, o espaço da arte na academia? Esse foi o tema de uma das mesas-redondas da 65ª Reunião Anual da SBPC, realizada na semana passada em Recife (PE).

O assunto dá muito pano para manga. A musicista Teresinha Soares, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), condena o excessivo tecnicismo ao qual a arte é comumente reduzida quando ensinada ou praticada na universidade. Enquanto isso, o ator e diretor Alex Beigui, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), levanta intrigantes questões concernentes à institucionalização da arte e ao papel do artista como pesquisador.

Abaixo, ouça os comentários de Teresinha Soares, da UFMT, sobre as particularidades da arte e sua relação com a academia.
A seguir, ouça a fala do ator e diretor Alex Beigui, da UFRN, sobre a institucionalização da arte e sobre o papel do artista como transgressor de códigos instaurados.

Henrique Kugler
Ciência Hoje On-line

 

Veja a cobertura completa da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e confira nossa galeria de fotos do evento.