Nos últimos cerca de 100 anos, a física realizou uma longa jornada intelectual, tanto teórica quanto experimental, rumo à região central da matéria: o núcleo atômico. De lá, a ciência trouxe resultados surpreendentes – muitos deles, peculiares, mesmo para o mundo subatômico. Por exemplo, partículas com carga elétrica fracionária e que nunca são observadas separadamente e forças que aumentam com a distância e cujos ‘carregadores’ têm comportamentos díspares em regimes de baixa e alta energia. Um dos objetivos dessa viagem que segue investigando o âmago do átomo é tentar obter uma resposta para uma questão científica e, de certo modo, filosófica: qual a origem da massa visível do universo?