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Keila GrinbergA historiadora Keila Grinberg é desde outubro de 2008 a titular da coluna Em tempo, publicada na segunda sexta-feira do mês. Seus textos discutem temas ligados à história, sem perder de vista a perspectiva do tempo presente.

A coluna pretende visitar temas variados, de forma a refletir a diversidade da própria experiência humana. Afinal, como escreveu há tempos o grande historiador Marc Bloch, “o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça”.

Keila Grinberg nasceu no Rio de Janeiro em 1971. Graduou-se em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF), na qual concluiu também o doutorado em 2000, após um período como estudante visitante na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Em 2002, tornou-se professora do Departamento de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e, desde 2004, é pesquisadora do CNPq.

Desde os tempos da iniciação científica, Keila se dedica ao estudo da história da escravidão no Brasil, com ênfase para as estratégias jurídicas utilizadas pelos escravos para conseguir a liberdade ao longo do século 19. Esse foi o tema de seu primeiro livro, Liberata, a lei da ambiguidade (Relume Dumará, 1994), resultado de sua monografia de fim de curso da graduação, e também de sua tese de doutorado, O Fiador dos Brasileiros: escravidão, cidadania e direito civil no tempo de Antonio Pereira Rebouças (Civilização Brasileira, 2002).

Hoje, 11 livros e vários artigos e capítulos depois, a colunista continua a estudar a escravidão no Brasil do século 19, mas se dedica também à divulgação científica na área de história e ao desenvolvimento de novas metodologias para incrementar o ensino dessa disciplina nas escolas e universidades.

Atualmente, Keila integra o corpo docente do programa de pós-graduação em história da Unirio, que também coordena. Suas atividades de pesquisa e orientação de alunos são desenvolvidas no âmbito do Núcleo de Documentação, História e Memória (Numem) e do Centro de Estudos do Oitocentos, grupo formado por pesquisadores de várias universidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais dedicado a realizar projetos coletivos de pesquisa sobre o século 19.

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