Livros dissecam flora aromática da Amazônia

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Orquídeas são flores representativas da Amazônia, onde ocorrem diversas variedades dessa família originária da América do Sul. Na foto, a espécie Encyclia fragrans                       

 

Muitas espécies da flora amazônica ainda não foram descritas e sofrem ameaça permanente de extinção. Para garantir o conhecimento da vegetação local que exala aroma, fundamental na orientação de agentes polinizadores, o químico José Guilherme Maia iniciou em 1980 um inventário que resultou no Banco de Dados das Plantas Aromáticas da Amazônia, criado em 1988 no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

O banco computa cerca de 1300 espécies, das quais 180 foram reunidas nos livros Aroma de flores na Amazônia e Plantas aromáticas na Amazônia e seus óleos essenciais . Os volumes ilustrados especificam componentes químicos, nomes vulgares e usos comuns de cada planta, bem como sua distribuição geográfica e procedimentos de cultivo. As obras foram realizadas por Maia em parceria com as pesquisadoras Eloísa Andrade e Maria das Graças Zoghbi, também do MPEG.

Segundo os pesquisadores, a flora amazônica é apropriada à produção de essências aromáticas como alternativa econômica sustentável. O grupo estabeleceu, inclusive, uma tecnologia de cultivo e beneficiamento para a exploração comercial da pimenta-longa. “Esse é o tema de nosso próximo livro, com lançamento previsto para novembro”, o químico antecipa.

Clique nas imagens abaixo para conhecer melhor algumas espécies aromáticas da Amazônia descritas nos livros, dentre as quais se destacam as de uso fitoterápico e culinário.

null Fitoterápicas null Ornamentais null Exóticas null Frutíferas null Uso culinário null Pimenta-longa

Imagens reproduzidas dos livros Aroma de flores na Amazônia
e Plantas aromáticas na Amazônia e seus óleos essenciais

 

Aroma de flores na Amazônia e
Plantas aromáticas na Amazônia e seus óleos essenciais

José Guilherme Soares Maia, Maria das Graças
Bichara Zoghbi e Eloísa Helena de Aguiar Andrade
Belém, 2001, Museu Paraense Emílio Goeldi
R$ 35,00 cada; 234 e 185 páginas respectivamente


Raquel Aguiar
Ciência Hoje on-line
30/04/02