Desde outubro de 2011, a coluna ‘Palavreado’ traz textos do linguista Sírio Possenti, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com temáticas variadas, os escritos são baseados em fatos, observações e opiniões que circulam sobre a língua na academia, na mídia e na rua.
Desde outubro de 2011, a coluna ‘Palavreado’ traz textos do linguista Sírio Possenti, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com temáticas variadas, os escritos são baseados em fatos, observações e opiniões que circulam sobre a língua na academia, na mídia e na rua.
Em sua coluna de abril, Sírio Possenti chama a atenção para o fato de o senso comum considerar que gramática não é da alçada da linguística. E analisa estruturas mal interpretadas em compêndios de gramática normativa.
A suposição de que deve haver relação direta entre palavras e coisas e entre coisas e a mente faz ‘especialistas’ condenarem frases que não violam as regras da língua. O tema é analisado por Sírio Possenti em sua coluna de março.
Muitos consideram hipocrisia o uso de eufemismos e defendem que devemos chamar as coisas por seu nome. Mas, para o linguista Sírio Possenti, evitar termos tabus ou negativos é algo constitutivo no funcionamento das línguas.
É possível prever esses fenômenos? Ao discutir a questão, o linguista Sírio Possenti enfatiza dois aspectos: a origem da mudança é quase sempre popular; a nova forma passa a ser progressivamente empregada por gente mais culta.
É comum a crença em que as línguas teriam sido perfeitas em algum momento – e não falta quem lamente sua decadência. Ao refletir sobre essa questão, o linguista Sírio Possenti defende que as línguas não decaem; apenas mudam.
Em sua coluna de novembro, ao tratar da figura de linguagem que diz respeito mais ao sentido que à forma em orações ou ligações textuais, o linguista Sírio Possenti indaga: que juízo emitir sobre tal construção se ela aparecer em redações de exames como o Enem?
Em sua coluna de outubro, o linguista Sírio Possenti põe em xeque o ponto de vista de muitos ‘peritos’ em questões de língua, gramática, escrita e ensino de escrita, cujas opiniões são frequentemente supervalorizadas na imprensa brasileira.
Em sua coluna de setembro, o linguista Sírio Possenti conta como decifrou uma charada que havia tempos o intrigava: a ocorrência no português brasileiro de formas como ‘zifio’, ‘zóio’, ‘zoreia’, ‘zovido’.