Cerca de dois séculos depois de serem descobertas, a fama e o protagonismo chegaram para as terras-raras. Hoje, esse grupo de elementos químicos está nas mídias, por causa de suas aplicações estratégicas, que vão de equipamentos de nosso dia a dia àquelas relacionadas à segurança nacional. O Brasil, com a segunda reserva mundial desses elementos, tem grandes desafios à frente: não só explorá-los comercialmente, mas também fazer isso de forma a agregar valor a essa matéria-prima, em uma economia amigável ao meio ambiente.
Como os átomos se juntam para formar moléculas? A resposta para essa pergunta teve que não só vencer dogmas – muitos deles, ainda ‘vivos’ –, mas também esperar pelo desenvolvimento de uma teoria que explicasse os fenômenos atômicos e moleculares.
A forma líquida do mercúrio sempre intrigou as pessoas. Conhecido há milênios, esse metal passou da religião para a medicina e a indústria. A ciência mostrou que ele é tóxico. Mas seus efeitos nocivos para o ambiente e a saúde seguem até hoje – inclusive no Brasil