Muitas das teorias da física estão calcadas em princípios. Um deles, o princípio da relatividade, impõe uma ‘justiça universal’ às leis da natureza: estas devem ser as mesmas para quaisquer observadores, independentemente do lugar e do tempo, seja passado, seja futuro
Imagine vacas transformadas em ‘bolotas’ de carne e tendo que viver no vácuo. Soa estapafúrdio, não? Mas é com base nessas aproximações que os físicos resolvem muitos problemas complexos e conseguem descrever com precisão a natureza, dos átomos ao cosmos
A escola nos ensina que há três dimensões espaciais – altura, largura e comprimento – e que o passar do tempo nada tem a ver com essas três grandezas. Mas isso é só parte da verdade. O espaço está irremediavelmente associado ao tempo, em um mundo quadridimensional. E teorias indicam que pode haver muito mais dimensões.
A relatividade geral – teoria da gravitação apresentada ao mundo há cerca de 100 anos por Albert Einstein – tem tido protagonismo surpreendente – e merecido – nos temas contemplados pelo Nobel de Física. Este ano, o prêmio foi para buracos negros.