1666. Época da publicação de três resultados que mudariam os rumos da física e da matemática. Em torno daquele ano, num arroubo impressionante de criatividade – somado a trabalho árduo e contínuo, bem como muita leitura –, um jovem filósofo natural inglês apresenta duas teorias – uma sobre as cores, e a outra sobre a gravidade –, bem como um ferramental matemático atualmente denominado cálculo integral e diferencial. Aquele período ficou conhecido como ‘ano miraculoso de Newton’, e, hoje, a historiografia da ciência tem outra leitura daqueles fatos.
O físico Sergio Rezende relata, em perfil na CH, como foi construída sua trajetória acadêmica e política, marcada por mudanças geográficas e pela dedicação ao ensino e à pesquisa, mesmo quando ocupou cargos administrativos estaduais e federais.
Neste ano, comemora-se meio século da publicação de ‘A estrutura das revoluções científicas’, do físico e filósofo norte-americano Thomas Kuhn (1922- 1996), livro cujo grande legado para a cultura foi ter derrubado as fronteiras entre ciências naturais, sociais e humanas.