Coordenadora-geral da Olimpíada Nacional em História do Brasil, a professora da Unicamp Cris Meneguello conta como nem a covid-19 atrapalhou a realização da 12ª edição da competição, que, baseada em documentos, leitura e análise crítica de fontes, proporciona uma visão mais ampla do país .
Professora do Instituto de Computação da Unicamp, Sandra Avila explica como a tecnologia pode resolver inúmeros problemas dos brasileiros, mas pondera que cuidados são essenciais para não atender só a uma parte da população e aprofundar a desigualdade.
Pesquisadora dedicada ao monitoramento de incêndios na natureza e suas interações com o clima e a ação humana, Renata Libonati fala da importância dos satélites para combater grandes desastres, como o que afeta o Pantanal, e da influência do aquecimento global na ocorrência de eventos extremos.
Com a experiência de quem trabalha com EaD, a designer Bruna Werneck, da Fundação Cecierj, alerta para o retrocesso provocado pelas estratégias de ensino remoto adotadas pelas escolas durante a quarentena, que não usam de maneira efetiva a tecnologia para mediar as aulas e ignoram as dificuldades materiais dos alunos de baixa renda.
Matemático, físico e médico, Eduardo Massad fala da importância de se fazer projeções cada vez mais precisas para combater a covid-19, prevê a chegada de outra epidemia ainda mais grave e alerta para o perigo à saúde dos governos hipernacionalistas e do movimento anticiência.
Maio de 2020. A Fiocruz completa 120 anos e tem a cadeira da presidência ocupada por uma mulher, a socióloga Nísia Trindade Lima, que lida com a pandemia de covid-19 como uma emergência sanitária e humanitária multidimensional, cujo enfrentamento requer conhecimento de todas as áreas da ciência.
Para o geógrafo Helion Póvoa Neto, mesmo com a chegada em massa de venezuelanos no Brasil, é exagero falar em crise migratória no país: “A quantidade de estrangeiros no Brasil, somando imigrantes econômicos e refugiados, não chega nem a 1% da nossa população”.