CIÊNCIA HOJE: Quais os principais desafios desta 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil realizada durante a pandemia de covid-19?
CRIS MENEGUELLO: Diferentemente de outras olimpíadas científicas que tiveram que criar plataformas para se adaptar a essa situação, a Olimpíada Nacional em História do Brasil já nasceu on-line, em 2009. E, nos anos seguintes, foi adaptada para ter boa navegabilidade no celular. Quando chegou a pandemia, tínhamos a experiência de 11 anos de uma prova on-line. Mesmo assim, havia a preocupação de que alguns grupos, como escolas rurais, não conseguissem participar. E como a prova tem muita imagem, também poderia ficar pesada e consumir os planos de dados. Por isso, para 2020, adaptamos a prova para ser feita off-line e, só na hora de enviar as respostas, precisar de conexão à internet. Por isso tudo, este ano, no primeiro semestre, quando a prova é sempre realizada, fizemos uma pré-olimpíada para testar essas novidades. Realizei o sonho de ver o grau de aceitação de uma olimpíada de história para além do nosso público-alvo, que são alunos do 8º e 9º ano do fundamental e todas as séries do ensino médio, porque abrimos as inscrições para qualquer interessado. Tivemos cerca de 30 mil participantes, de 11 a de 80 anos de idade. Vimos que existe um público ávido por uma prova de história, e aproveitamos para testar essas novas funcionalidades. E aí tivemos certeza que dava para fazer no segundo semestre a olimpíada tradicional. Tivemos 62 mil inscritos, e quase todos participaram.
CH: A Olimpíada Nacional em História do Brasil tem o apoio do governo federal? Como é custeada?
CM: Participamos sempre do edital de olimpíadas científicas, e tivemos verba desde a primeira. A maior parte do dinheiro é do MCTIC. Mas, nas duas últimas edições, por questões de edital, não tivemos apoio e estamos fazendo somente com o valor das inscrições das equipes, que pagam uma taxa solidária de, mais ou menos, dez reais por aluno, o que torna tudo muito mais incerto. Agora procuramos novas parcerias e apoios, porque a aprendizagem extraclasse fixa muito mais e dá uma formação maior. Na escola, os professores sabem disso também.
Valquíria Daher
Jornalista
Instituto Ciência Hoje/RJ
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