Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Universidade Estadual Paulista, campus de Sorocaba

Sim. Aqui mesmo, no Brasil, a agricultura urbana é colocada em prática em muitas cidades com elevada taxa de urbanização, como Belém (PA) e São Luís (MA), ambas as capitais com mais de 1 milhão de habitantes. Em outros lugares como Lima, no Peru, e Santiago, no Chile, essa técnica também já é amplamente usada. Nessas grandes cidades, são produzidos alimentos, como verduras e legumes, e espécies vegetais para fins medicinais, como ervas para chás, além de temperos e condimentos.

A agricultura urbana consiste no cultivo de plantas para a produção de alimentos em espaços urbanos que não exercem função habitacional, como os terrenos baldios e as praças das cidades. Mas ela também pode ser feita em residências, como casas e apartamentos. Um exemplo é o cultivo de hortas feitas em comunidades, condomínios ou dentro das próprias moradias.

As principais vantagens dessa técnica estão em promover um melhor aproveitamento das áreas urbanas. Ela busca recuperar espaços degradados das cidades, além de ser uma alternativa de inclusão social quando envolve comunidades carentes. A agricultura urbana pode também contribuir para a segurança e a soberania alimentar dos municípios, além de melhorar a qualidade de vida de seus moradores.

Este texto foi publicado originalmente na CH 327. Clique aqui para ter acesso a uma versão parcial da revista e conferir outros textos da edição.


Gerson Araújo de Medeiros

Pós-Graduação em Ciências Ambientais,
Universidade Estadual Paulista, campus de Sorocaba

Seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Outros conteúdos desta edição

Outros conteúdos nesta categoria

614_256 att-22975
614_256 att-22985
614_256 att-22993
614_256 att-22995
614_256 att-22987
614_256 att-22991
614_256 att-22989
614_256 att-22999
614_256 att-22983
614_256 att-22997
614_256 att-22963
614_256 att-22937
614_256 att-22931
614_256 att-22965
614_256 att-23039