Não existe um critério válido para dizer entre as espécies ameaçadas quais seriam as mais ameaçadas. Logo, é difícil responder a pergunta. Mas é importante ressaltar que o principal fator de ameaça às espécies é o desaparecimento de seu hábitat. Assim, o crescimento demográfico da população brasileira e a expansão das fronteiras agrícolas são a principal causa de extinção das espécies.

 

Em 2003, foi divulgada a mais recente Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, elaborada pela Fundação Biodiversitas, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente e Sociedade Brasileira de Zoologia, em parceria com as organizações não-governamentais Conservação Internacional e Instituto Terra Brasilis.

 

Essa edição revisada, que substituiu a anterior, feita em 1989, registrou 395 espécies terrestres e 239 aquáticas. A classificação do nível de ameaça baseou-se em critérios internacionais definidos pela União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN), que adota as seguintes categorias: extinta, extinta na natureza, criticamente em perigo, em perigo, vulnerável, quase ameaçada, não ameaçada e dados insuficientes (estas três últimas não integram a lista). A relação completa das espécies ameaçadas pode ser encontrada na internet .