A poluição urbana é um sério problema, sobretudo no que diz respeito aos gases emitidos pelos automóveis. Durante a Eco-92, os Estados Unidos não assinaram o protocolo final relativo ao assunto, porque isso implicaria a redução do número de veículos automotores. Mas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um dos maiores poluentes urbanos é o cigarro, já que muitas vezes sua fumaça é liberada em ambiente fechado.
Os alvéolos pulmonares – que permitem a troca de oxigênio e gás carbônico, além de proteger o organismo contra a entrada de substâncias tóxicas – são os que sofrem os maiores danos causados pelos 1.200 tóxicos já isolados do cigarro. Como os alvéolos ficam lesados, o fumante é mais sensível a quaisquer poluentes do que um indivíduo normal. É por isso que o fumante corre maior risco de contrair um câncer, em qualquer parte do corpo, do que um não-fumante.
De acordo com a OMS, 30% dos cânceres são causados pelo cigarro. Normalmente, antes de alcançar os alvéolos, o ar entra pelas fossas nasais, atravessa os seios nasais e desce pela laringe. Mas o fumante ignora tudo isso e aspira a fumaça pela boca. Além de suicida, ele é também incendiário e criminoso. Incendiário porque, ainda segundo a OMS, um terço dos incêndios no mundo são causados por cigarros; criminoso porque envenena o meio ambiente, predispondo indivíduos normais a câncer e afecções respiratórias, entre outros males.