A quantas anda a sua popularidade?

Departamento de Geografia
Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro

A satisfação da mera curiosidade e a extensa gama de informações que se pode obter a partir do maior banco de nomes e sobrenomes já constituído no Brasil

CRÉDITO: ADOBE STOCK

Com as informações coletadas no Censo Demográfico de 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, vem divulgando uma série de indicadores e produtos geoespaciais relevantes. A aparente demora nesse processo decorre da elevada complexidade envolvida no tratamento e na análise de um volume expressivo de dados, muitos deles de caráter sensível e, portanto, sujeitos a protocolos rigorosos de proteção e sigilo.

Mas um conjunto de dados que ganhou destaque na mídia foi o de ‘nomes mais populares no Brasil’, incluindo também informações sobre a distribuição geográfica de nomes e sobrenomes. Trata-se de algo muito maior do que uma simples lista ordenada por frequência. No portal do IBGE é possível explorar padrões espaciais e temporais bastante reveladores, evidenciando como as preferências culturais se distribuem e evoluem ao longo do território e do tempo. Em outras palavras, é geoinformação em sua essência!

Mas o que se pode descobrir com esses dados? Seria possível identificar onde uma pessoa mora a partir de seu nome, por exemplo? A resposta é não. O IBGE adota rigorosos protocolos de sigilo e anonimização, de modo que não seja possível identificar indivíduos ou comprometer a privacidade dos cidadãos. Em termos espaciais, o que se obtém são padrões agregados por unidade da federação, que apenas indicam, de forma generalizada, a distribuição da popularidade de determinados nomes.

E como esses padrões espaciais podem ser compreendidos? Por meio de mapas temáticos gerados a partir de cada pesquisa realizada, que permitem visualizar de forma clara e intuitiva a distribuição da popularidade dos nomes ao longo do território brasileiro. Além disso, aproveitando o potencial da geoinformação, também é possível explorar sua variação ao longo do tempo. Para isso, são produzidos gráficos agregados por décadas, que revelam tendências históricas, mudanças de preferência e padrões geracionais associados aos nomes mais comuns.

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