O Censo está mais geográfico

Departamento de Geografia
Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisa que revela o perfil e as condições de vida da população do país usou, mais do que nunca, tecnologia geoinformacional, o que permitiu, por exemplo, mapear áreas indígenas e quilombolas

CRÉDITO: IMAGEM ADOBESTOCK

Por que mapeamos? Por que precisamos conhecer a diversidade das paisagens e dos territórios? 

As estratégias que nos levam ao mapeamento são muitas. Uma das mais conhecidas e que tem caráter oficial em âmbito nacional é o Censo Demográfico. Você, certamente, já ouviu falar dele. Aliás, estamos assistindo à divulgação dos primeiros resultados dessa pesquisa, cujo mais recente levantamento foi realizado em 2022.

Os censos demográficos são a fonte de informações principal sobre o perfil e as condições de vida da população de um país e de suas diferentes unidades territoriais. O levantamento busca ter um caráter, ao mesmo tempo, universal e amostral, focando em um diverso conjunto de variáveis, para alcançar essas duas estratégias, por meio de coleta domiciliar. Para tanto, temos mais de um questionário – um básico, com 26 questões que investigam as principais características de um domicílio e dos seus moradores, que deve ser respondido em todas as residências, e um da amostra, que conta com 75 questões, que, além das perguntas do básico, inclui temas mais específicos. Este é respondido por algo em torno de 11% dos domicílios. Há ainda outros dois questionários, um para uma pesquisa de entorno (casos em que o domicílio se encontra vazio durante todo o levantamento de campo) e outro, novidade para o Censo de 2022, focado na abordagem indígena e quilombola.

Mas as novidades do Censo de 2022 não pararam aí. Foram usadas, e intensificadas, muitas estratégias baseadas em geoinformação desde o planejamento, incluindo também as etapas de execução, monitoramento e análise dos resultados.

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