O termo Wi-Fi (do inglês Wireless Fidelity – ‘fidelidade sem fio’) é uma brincadeira com o termo Hi-Fi (High Fidelity – ‘alta fidelidade’) usado nos anos 1950 e 1960 pela indústria fonográfica. O Wi-Fi, ou tecnologia de rede sem fio, envolve a transmissão de dados digitais através de ondas eletromagnéticas de forma semelhante à TV, à rádio, ao celular etc.
Geralmente, a rede Wi-Fi utiliza um dispositivo capaz de atuar nos dois tipos de redes: com fio e sem fio. Esse dispositivo, normalmente chamado de roteador e conectado a uma rede cabeada, emite, recebe e processa ondas de radiofrequência de 2,4 ou 5 gigahertz (GHz).
Primeiro, é preciso lembrar que qualquer informação (imagens, fotos, sons, músicas, caracteres) na forma digital é, de alguma maneira, codificada em sequências de 0 e 1. A informação é assim transmitida quando a onda eletromagnética é modulada de forma a ter 0 e 1 na sequência correta. Existem protocolos que padronizam essa codificação e modulação, permitindo, desse modo, que várias empresas desenvolvam dispositivos capazes de se comunicar.
Há várias formas de autenticação nesse tipo de rede. Normalmente, em casa, o dispositivo é autenticado por meio de chave WPA (Wi-Fi Protect Access). Nos hotéis e shoppings, o usuário é autenticado por meio de um sistema chamado Captive Portal, em que são necessários login (identificação do usuário) e senha. Em outras situações, ambos podem ser utilizados dependendo do grau de segurança que se deseja.
É uma tecnologia muito prática por permitir mobilidade. Em algumas cidades do Brasil e do mundo, existem áreas com rede sem fio disponível gratuitamente a todos, aumentando assim a interatividade entre as pessoas e a divulgação da informação.
Nilton Alves Júnior
Coordenação de Atividades Técnicas,
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas