Desde a infância, a pergunta “O que você quer ser quando crescer?” sempre me acompanhou. As respostas variavam conforme a fase da vida, passando por bailarina, advogada e empresária. No entanto, um capítulo marcante e desafiador na minha juventude mudou completamente a minha trajetória: enfrentar e vencer um câncer. Foi nesse momento de luta e resiliência que um novo sonho surgiu em meu coração – descobrir a cura dessa doença.

Naquela época, eu acreditava que precisava cursar medicina, pois a palavra ‘cientista’ raramente era mencionada em conversas sobre profissões futuras, o que tornou meu caminho bastante nebuloso no início. Foi apenas em 2004, quando comecei o curso de bioquímica na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Minas Gerais, que as peças do quebra-cabeça começaram a se encaixar. Cada aula prática, cada experimento, era como desbravar novos mundos, e eu soube que havia encontrado minha verdadeira paixão por meio da ciência.