Foi por acidente que, em 1928, Alexander Fleming (1881-1955) descobriu a penicilina, primeiro antibiótico utilizado na medicina. O biólogo escocês saiu de férias e, quando voltou, percebeu que uma placa com cultura de Staphylococcus aureus havia sido contaminada por fungos, que, surpreendentemente, inibiram o crescimento da bactéria cultivada. Desde então, cerca de 145 antibióticos ou suas combinações foram descritos e introduzidos na clínica médica.
Hoje é quase impossível encontrar alguém que nunca tenha tomado um antibiótico para tratar uma dor de garganta ou qualquer outra infecção. Mas, se a descoberta ajudou a salvar as vidas de milhões de pessoas ao longo desses 90 anos, seu uso indiscriminado, exagerado e incorreto está relacionado ao surgimento de bactérias resistentes às drogas, que representam atualmente um enorme desafio para centros de pesquisa e indústria farmacêutica.
A emergência de bactérias resistentes à maioria ou a todos os antibióticos se tornou um grave problema para o tratamento de infecções na clínica, já que mesmo aquelas tradicionalmente susceptíveis aos medicamentos estão deixando de responder ao tratamento.
Claudia M. d’Avila Levy
Instituto Oswaldo Cruz,
Fundação Oswaldo Cruz
Maria Isabel N. Di Azevedo
Departamento de Microbiologia e Parasitologia,
Universidade Federal Fluminense
Rosana B. R. Ferreira e Leandro A. Lobo
Instituto de Microbiologia Paulo de Góes,
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Uma curiosidade aguda sobre os motivos de o mar Mediterrâneo ter um azul tão bonito fizeram com que um jovem físico indiano, na década de 1920, descobrisse um fenômeno que hoje é a base de uma técnica poderosa para analisar a matéria.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
A EvoDevo (biologia evolutiva do desenvolvimento) estuda como diferentes fases e aspectos do desenvolvimento afetam processos evolutivos. Auxiliada pela genética, essa área é essencial para debates sobre mudanças climáticas, biodiversidade e sustentabilidade
A plataforma Brazil Data Cube é uma iniciativa pioneira e inovadora. Sua forma de organizar, processar e extrair informações de grandes volumes de dados gerados por satélites põe o país na fronteira do conhecimento científico e tecnológico
A física quântica, que lida com o microuniverso atômico e subatômico, promete revolucionar as comunicações. Pergunta procedente neste Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas: o Brasil será um agente ativo nessa nova era tecnológica?
Este é o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas. Poder soar como tema para poucos. Mas os fenômenos quânticos e suas aplicações permeiam nosso cotidiano, trazendo bem-estar à sociedade. Mais: nos ensinam o valor da pesquisa em ciência básica.
Nascido na forma de um experimento mental, o emaranhamento quântico levou décadas até ser comprovado. Hoje, ao comemorarmos o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas, esse fenômeno define a essência da física quântica
Os fenômenos do mundo macroscópico, em que vivemos, são bem diferentes daqueles que ocorrem com átomos e moléculas. Há uma sutil (e misteriosa) fronteira entre esses dois mundos, apresentada neste artigo, que comemora o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |