Qual o entorno do Cais do Valongo é considerado Patrimônio Mundial?

Instituto de História
Universidade Federal do Rio de Janeiro
  1. 0. MUSEU DE ARTE DO RIO – MAR 1. MERCADO DE ESCRAVOS DA PRAINHA 2. QUILOMBO DA PEDRA DO SAL 3. LARGO JOÃO DA BAIANA 4. ANTIGA RUA DA SAÚDE 5. CAIS DO VALONGO 6. DOCAS ANDRÉ REBOUÇAS 7. CASA DE MACHADO DE ASSIS 8. MERCADO DE ESCRAVOS DO VALONGO 9. CASA DO AFRICANO MINA 10. JARDIM SUSPENSO DO VALONGO 11. PRAÇA DOS ESTIVADORES 12. ASSOCIAÇÃO CHORA NA MACUMBA 13. CORTIÇO – CASA DO MARANHÃO 14. SOCIEDADE RESISTÊNCIA 15. BARRICADAS DA REVOLTA DA VACINA 16. CEMITÉRIO DOS PRETOS NOVOS 17. CANDOMBLÉ DE CIPRIANO ABEDÉ 18. ESCOLA JOSÉ BONIFÁCIO

Pequena África: Mapa gerado a partir do aplicativo Passados Presentes – Memória da Escravidão no Brasil
(http://passadospresentes.com.br/site/Site/index.php)

Em julho de 2017, o Cais do Valongo, na Zono Portuária do Rio de Janeiro, foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O local foi, no início do século 19, o centro de desembarque do maior número de africanos escravizados que chegaram vivos às Américas. Em nenhuma outra parte do mundo desembarcaram tantos cativos trazidos da África como na cidade do Rio de Janeiro, durante o período do tráfico escravista transatlântico.

No entanto, o patrimônio vai além das pedras pisadas no local de desembarque: é o Cais do Valongo e seu entorno. Inclui o cemitério dos pretos novos, o quilombo da Pedra do Sal, as esquinas e ruas por onde circularam personagens da história da cidade e do país, e ocorreram movimentos e fatos históricos que fizeram da região parte fundamental da região que ficou conhecida como ‘Pequena África’ no Rio de Janeiro. Aos vestígios e construções do passado se agrega a tradição viva que dá sentido e mantém acesa a chama que arde nas rodas de samba e de capoeira, nos tambores e afoxés até os dias de hoje. Há, nesse espaço da cidade, no entorno do cais, as marcas da sobrevivência, da resistência e da afirmação desses africanos e africanas e seus descendentes, que criaram elementos fundadores da cultura negra urbana na diáspora. E essa cultura faz parte da base da identidade nacional brasileira.

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