Relatos sobre campos de extermínio nazistas permaneceram escondidos e restritos aos conhecidos das vítimas mesmo uma década depois de ter acabado a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Passados mais de 70 anos, o Holocausto é recordado hoje em inúmeras instituições de memória nos países europeus, assim como nos locais onde os sobreviventes se fixaram posteriormente.
Nos últimos cerca de 100 anos, a física realizou uma longa jornada intelectual, tanto teórica quanto experimental, rumo à região central da matéria: o núcleo atômico. De lá, a ciência trouxe resultados surpreendentes – muitos deles, peculiares, mesmo para o mundo subatômico. Por exemplo, partículas com carga elétrica fracionária e que nunca são observadas separadamente e forças que aumentam com a distância e cujos ‘carregadores’ têm comportamentos díspares em regimes de baixa e alta energia. Um dos objetivos dessa viagem que segue investigando o âmago do átomo é tentar obter uma resposta para uma questão científica e, de certo modo, filosófica: qual a origem da massa visível do universo?
As montanhas podem abrigar grande variedade de hábitats separados por poucos metros de altitude. Essa característica torna esses ambientes verdadeiros laboratórios naturais para a avaliação dos efeitos das mudanças climáticas sobre os seres vivos. Um estudo realizado na cordilheira do Espinhaço, localizada entre Bahia e Minas Gerais, monitora a distribuição da fauna, da flora e de micro-organismos na região, levando em conta os impactos das alterações no clima e em outras condições ambientais sobre a diversidade de espécies.
1916. Um físico norte-americano conclui Uma série de experimentos para estudar um fenômeno conhecido desde o século 19 e – mais importante – com o objetivo inicial de pôr em dúvida um dos resultados mais importantes da física do século passado: a luz é formada por partículas. As implicações dos dados obtidos por ele foram surpreendentes e ajudaram na percepção e aceitação das então novas ideias relativas ao mundo microscópico por parte dos físicos.
O Pão de Açúcar, ícone das olimpíadas de 2016, é um dos afloramentos rochosos mais famosos do mundo. Entretanto, além do Rio de Janeiro, outras regiões do país também abrigam essas formações, denominadas inselbergs. Essas ‘ilhas terrestres’ inseridas na mata atlântica, bem como em outros biomas brasileiros, abarcam espécies botânicas raras e especializadas, com estratégias diversas para sobreviver em ambientes com condições extremas. Apesar de comuns no território brasileiro e de terem alta diversidade biológica, os pães de açúcar são raramente objeto de estudos botânicos, o que prejudica a promoção de ações para sua conservação.
Câncer não é exclusividade de idosos. Muitas pessoas jovens, que ainda não tiveram filhos, recebem o diagnóstico da doença. O dado é preocupante porque, entre os danos causados pelos tratamentos oncológicos, está a infertilidade. Encontrar a solução para a preservação da função reprodutiva após o tratamento anticâncer é o objeto da oncofertilidade, área de pesquisa que se dedica a garantir a chance da procriação biológica a esses pacientes.