O fato de que a saúde humana em todo o mundo poderia ser afetada pelas mudanças no clima foi citado em 1995 no segundo relatório do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). No entanto, apenas em 2001 a saúde foi inserida como uma das temáticas do Painel. “Acima de tudo, a mudança climática vai aumentar ameaças à saúde humana, especialmente nas populações de baixa renda, predominantemente nos países tropicais e subtropicais”, afirmava o terceiro relatório, divulgado naquele ano.
Três anos depois, em 2004, as mudanças climáticas receberam da Organização Mundial da Saúde (OMS) o status de fator de risco quantificável. Em 2007, o IPCC reforçou a prioridade da temática clima e saúde: a partir de seu quarto relatório de avaliação, projetou um aumento da temperatura média global entre 2°C e 4,5°C para o fim do século 21, enfatizando o risco das ondas de calor para a saúde humana. Com uma quantidade maior de informações disponíveis, o tamanho do impacto das mudanças climáticas foi estudado de forma mais aprofundada no documento.
Também em 2007, a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) foi instituída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC, no nome atual), com o objetivo principal de gerar e disseminar conhecimentos para que o país pudesse responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das transformações do clima.
Martha Brandão e Sandra Hacon
Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz e
Rede Clima, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
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