O mito da mulher devoradora

Curso de Especialização em Literatura Infantil e Juvenil
Faculdade de Letras
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escritora de livros para crianças

Uma provocação com base no fascínio e no medo que figuras femininas misteriosas podem despertar em certos homens

CRÉDITO: LAURA FLEURY VIA IA (CHATGPT/OPENAI)

Enraizado em diversas culturas ao redor do mundo, o mito da mulher devoradora personifica o medo que os homens tinham das figuras femininas, vistas como seres misteriosos, sedutores, ardilosos e portadoras de um órgão sexual capaz de cortar o órgão masculino. A crença se desenvolveu nos tempos mais remotos da humanidade. Os gregos antigos, por exemplo, acreditavam em mulheres espectros que se apresentavam aos homens como sendo portadoras de grande beleza. Seduziam e atraiam, principalmente os jovens, para as profundezas, onde os devoravam.

Hécate, a deusa grega dos mortos, era quem comandava o exército de mulheres espectros. Senhora dos malefícios, caminhava acompanhada de éguas, lobas e cadelas, e era invocada pelas feiticeiras em seus feitiços. Mas, nem sempre foi assim. Hécate fora a personificação da bondade, premiava os que a cultuavam e a respeitavam com grandes fortunas materiais. Não se sabe como  essa deusa se transformou na mulher maléfica e cruel que comandava seu exército de seres monstruosos e fantasmagóricos.

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