Uma breve análise de como o escritor tratava a infância pobre no século 19 sem cair nas armadilhas de um discurso didático e panfletário
Uma breve análise de como o escritor tratava a infância pobre no século 19 sem cair nas armadilhas de um discurso didático e panfletário
CRÉDITO: WIKIMEDIA COMMONS
Embora dispense apresentações, a maioria dos brasileiros não conhece os livros de Machado de Assis. Várias razões fizeram e fazem com que isso aconteça, mas este texto tem outro objetivo: mostrar como o escritor foi capaz de tratar do abandono da infância pobre no século 19 sem cair nas armadilhas de um discurso didático e panfletário.
É sabido que a criança negra, filha de escravizados, criada ou não na presença de seus pais, era introduzida, a partir dos seis anos de idade, em pequenas atividades produtivas, como descascar mandioca, descaroçar algodão, arrancar ervas daninhas, ajudar nas tarefas domésticas ou, ainda, servir de brinquedo para as brancas.
Após a promulgação da Lei do Ventre Livre, em 1871 – que declarou libertos os filhos de escravizados nascidos a partir de então –, essas crianças, que, assim como seus pais, eram propriedade de alguém, deveriam ser consideradas libertas, com direito a ficar na companhia da mãe escravizada até os oito anos de idade. Depois desse tempo, seus senhores podiam optar por entregá-las ao Estado ou receber uma indenização – quando não o faziam, tinham o direito de se utilizar dos seus serviços até a idade de 21 anos.
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