Estudo que analisou 400 milhões de árvores genealógicas sugere que, na hora de acasalar, as pessoas preferem aquelas que se parecem consigo mesmas.
Estamos acostumados a pensar que filhos(as) de pais longevos também o serão. De fato, tal observação se estende até para populações humanas que demograficamente se destacam pela longevidade. Atribuímos de modo intuitivo essa característica a componentes genéticos. Na verdade, essa questão já foi amplamente estudada no passado, e levantamentos populacionais revelaram que a herdabilidade(parâmetro que descreve numericamente quanto os fatores genéticos contribuem para uma determinada característica observável de um organismo ou população)da longevidade atingia valores de 15% a 30%.
Tal proporção pode ser considerada alta, uma vez que os dados reforçariam a ideia de que é a genética que determina nossa expectativa de vida. Porém, à luz de pesquisas mais recentes, esses valores terão que ser revistos. Em um comentário recente, a geneticista Sarah Bay, que contribui para o blogueGenes togenomes (Dos genes aos genomas, em tradução livre) e que foi citada por um boletim semanal da revista britânicaNature, descreve novos estudos dos quais participaram cerca de 400 milhões de indivíduos cujas genealogias foram analisadas.