Cartografia participativa: a voz no mapa!

As tecnologias modernas têm permitido a participação mais rápida e ativa de variados atores na construção de representações espaciais que agregam uma ampla gama de informações e são usadas para compreender diversos fenômenos.

Mapear é mais do que uma arte! Se constitui no uso de conceitos e práticas que buscam a representação espacial de fenômenos no tempo. Mapear é a principal atividade da cartografia, que é a área do conhecimento que une diferentes ciências e métodos em prol de representações adequadas a usos ou demandas específicas.

A necessidade de a humanidade registrar a ocorrência de fenômenos espaciais é muito antiga. Remonta à pré-história. Isso faz com que a cartografia, mesmo que rudimentar nos seus primórdios, seja a forma mais antiga de comunicação usada pelo ser humano.

Ao longo da história da cartografia, conceitos e técnicas de levantamento de dados e formas de representação foram sendo aprimorados, possibilitando que os mapas apresentassem maior exatidão e pudessem ser usados como meios seguros para a realização de medições, orientações, monitoramentos e estatísticas.

Carla Madureira Cruz

Departamento de Geografia, Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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