Laureada com o Prêmio Internacional L’Oréal-Unesco para Mulheres na Ciência, Ingrid Barcelos narra os caminhos que a levaram à sua área, destacando estudo, pesquisa e docência como seus principais pilares
Laureada com o Prêmio Internacional L’Oréal-Unesco para Mulheres na Ciência, Ingrid Barcelos narra os caminhos que a levaram à sua área, destacando estudo, pesquisa e docência como seus principais pilares
CRÉDITO: FOTO CEDIDA PELA AUTORA
Sou mineira, atleticana e cientista. Natural de Belo Horizonte, tenho 37 anos atualmente e venho de família simples. Sempre estudei em escola pública e tive excelentes professores. Como gostava de estudar, mantinha uma relação bem próxima com eles já no ensino fundamental. Acredito que, nessa época, ser professora já despertava meu interesse.
Não demorou muito para que essa profissão roubasse meu coração. Então, no ensino médio, só me restava escolher a área para ser docente: história ou física? Eis a questão. A física foi a vencedora.
Ao perceber meu interesse pela física, meus professores do ensino médio recomendaram que me dedicasse mais aos estudos para ingressar na universidade. Foi a primeira vez que ouvi falar em curso superior, universidade e vestibular, uma vez que, na minha família ou alguém do meu convívio tinha feito faculdade até então.
Foi a primeira vez que ouvi falar em curso superior, universidade e vestibular, uma vez que, na minha família, ninguém do meu convívio tinha feito faculdade até então
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No início do século passado, percebeu-se que a física até então conhecida não podia explicar o mundo subatômico. Essa inconsistência levou a uma teoria revolucionária e prodigiosa: a mecânica quântica, base dos atuais dispositivos eletrônicos de nosso cotidiano
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Membro do Parent in Science, movimento de apoio à maternidade na academia, e líder de comissões de diversidade na UFF e na Faperj, Letícia Oliveira narra sua trajetória científica na área da neurociência e destaca a importância de mais equidade de gênero nas universidades.
