A história da ciência para quem tem pressa – De Galileu a Stephen Hawking em 200 páginas
Nicola Chalton e Meredith MacArdle
Rio de Janeiro, editora Valentina, 200 p., R$ 34,90; e-book: R$ 26,90
Nicola Chalton e Meredith MacArdle
Rio de Janeiro, editora Valentina, 200 p., R$ 34,90; e-book: R$ 26,90
Voltado para um público não especializado, este livro busca apresentar as principais descobertas e resultados científicos conquistados por grandes pensadores em diferentes áreas do conhecimento ao longo da história. Despretensioso — como não poderia deixar de ser, dado o pequeno número de páginas –, este guia passeia pelas mentes brilhantes de filósofos de tempos antigos, como os gregos Aristóteles, Euclides e Arquimedes, assim como pelas de cientistas das eras moderna e contemporânea, como Antoine de Lavoisier, Charles Darwin, Louis Pasteur, Isaac Newton e Albert Einstein.
As autoras, escritoras de não-ficção e donas de uma pequena editora em Londres, primeiro introduzem os leitores ao mundo da pesquisa e do método científico para então explorar, em sete capítulos, os mais importantes feitos nos campos da astronomia/cosmologia, matemática, física, química, biologia, medicina e geologia/meteorologia.
Achados e teorias se intercalam às trajetórias dos cientistas selecionados, recheadas de histórias surpreendentes e que mantêm o interesse na leitura. É o caso do neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939), que usou cocaína para expandir a própria mente, ou do físico britânico Tim Berners-Lee, que criou a World Wide Web (www) e que foi proibido de usar os computadores da universidade após hackear o sistema, ou, ainda, do misterioso desaparecimento do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930) na Groenlândia.
Escrita em linguagem acessível e pouco rebuscada, a obra é uma breve introdução à história da ciência e é indicada àqueles que querem conhecer personagens famosos, que ousaram contestar teorias vigentes e verdades consagradas, mesmo que de forma superficial.
Bruce Rosenblum e Fred Kuttner
Rio de Janeiro, Zahar, 336 p., R$ 64,90; e-book: R$ 44,90
Muitos livros já foram escritos sobre mecânica quântica – teoria física que estuda fenômenos com dimensões extremamente pequenas, como átomos, moléculas e partículas subatômicas. Desde que foi proposta, no início do século 20, nenhuma de suas previsões se mostrou errada, mas um de seus argumentos – o de que a observação influencia o que é observado – sempre provocou certa estranheza. O enigma quântico se debruça sobre esse universo, por vezes fantasmagórico, tentando explicar esse limiar entre a física e o campo da consciência.
Para apresentar os conceitos centrais da mecânica quântica, os autores oferecem, inicialmente, um breve relato dos fundamentos da física clássica. Bruce Rosenblum (1926-2014) formou-se em engenharia física e foi professor da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz (UCSC), nos Estados Unidos, além de atuar por anos como consultor do governo e do setor industrial. Fred Kuttner cursou física, trabalhou em empresas de tecnologia e é também professor da UCSC.
De forma clara e objetiva, sem o uso de jargão ou uma única fórmula sequer, o livro descreve os fatos experimentais inquestionáveis da mecânica quântica e discute as interpretações rivais hoje existentes. Mostra, ainda, como os fenômenos quânticos são cada vez mais visíveis em áreas que vão da engenharia da computação à biologia e à cosmologia.
Os autores dedicam o livro ao físico britânico John Bell (1928-1990), que, segundo eles, talvez seja o mais importante teórico quântico da segunda metade do século 20. E lembram, já na apresentação, que a obra vem sendo aprimorada com as respostas dos leitores e os comentários de resenhistas, sendo constantemente atualizada no site que Kuttner mantém: www.quantumenigma.com. O leitor é bem-vindo a adicionar suas questões – em inglês, claro.
Marcos Rodrigues
Curitiba, editora UFPR, 176 p., R$ 30
O que é um jardim tropical? É exclusivo dos trópicos? Qual é sua composição e abrangência? Estas e outras perguntas encontram resposta no livro do ornitólogo Marcos Rodrigues, professor do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A partir de crônicas de divulgação científica, em que a imaginação corre solta, o autor descreve o que caracteriza um jardim tropical, como é seu ciclo de vida, quais são as plantas e os animais mais comuns e como são as relações entre eles.
No livro, o começo da primavera inaugura a viagem por um jardim tropical. Na ficção criada pelo autor, dinossauros visitam o jardim e contam histórias que transportam o leitor para vários lugares do mundo: África, Suíça, o mar do Norte, o rio Mississipi e Nova Zelândia. Na narrativa, aparecem gibões, papagaios, raposas-voadoras, gaivotas, corvos, cupins, cigarras, beija-flores, morcegos, assim como flores brancas de cactos e árvores mortas. A interação entre os personagens dá indícios para entender o que compõe um jardim tropical.
O título do livro – e a primeira das crônicas – faz menção ao momento do ano em que dia e noite têm o mesmo número de horas (equinócio – fenômeno que ocorre duas vezes ao ano), quando os raios solares atingem perpendicularmente o eixo de rotação da Terra. É a partir do equinócio da primavera que mais luz passa a incidir sobre um dos hemisférios do planeta, possibilitando que plantas cresçam e sirvam de alimento para diversos animais. Milhões, bilhões ou trilhões de insetos herbívoros surgem então a uma velocidade impressionante, e passam a fazer parte da dieta de diferentes aves. O canto do sabiá, segundo o autor, resulta, entre outros fatores, desse aumento da luminosidade. É o momento de explosão de vida na Terra. E esta crônica, assim como as outras, se passa dentro de um jardim tropical.
Está mesmo ocorrendo um aquecimento em todo o planeta? Existe alguma relação entre as vacinas e a ocorrência de autismo? Há evidências de que os neandertais acasalaram com os humanos modernos? Confira as respostas de especialistas.
As descobertas recentes do bóson de Higgs e das ondas gravitacionais, que deram veracidade a duas grandes teorias físicas, guardam entre si uma grande incompatibilidade. Essa divergênciaocorre desde a construção das bases dessas teorias, há cerca de um século, e reflete um conflito histórico entre célebres cientistas queserviu como motor do desenvolvimento científico.
Cidades antigas escondidas, cavernas escuras, áreas de florestas fechadas, estrutura de prédios históricos. O sistema LiDAR, tecnologia de varredura a laser, descortina um mundo que estava escondido de nossa visão, com aplicações que vão do planejamento urbano à preservação florestal.
A trajetória acadêmica de um dos maiores nomes da ecologia no Brasil mostra um pouco dos bastidores da ciência e como as pesquisas são essenciais para entendermos e enfrentarmos as mudanças ambientais causadas pelas atividades humanas
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