Livro desconstrói os dogmas e modismos mais básicos sobre alimentação e mostra como a paz com a comida e a conexão com o próprio corpo são chave para ganhar saúde
Livro desconstrói os dogmas e modismos mais básicos sobre alimentação e mostra como a paz com a comida e a conexão com o próprio corpo são chave para ganhar saúde
Pare de engolir mitos – Como as novas descobertas da nutrição podem nos orientar em meio a modismos, desinformação e pseudociência
Sophie Deram
Editora Sextante, 2024, 256 p.
Será que é preciso cortar o glúten? Abandonar a lactose? E carboidratos à noite, pode ou não pode? Se pensar nisso tudo causa confusão e ansiedade em você, atenção: você pode ser vítima de ‘terrorismo nutricional’. E não é a única pessoa a sofrer com esse bombardeio de informações, nem sempre corretas, sobre alimentação. A nutrição entrou na mira das redes sociais, de influenciadores e até de alguns profissionais de saúde que pregam o que as pessoas devem ou não comer para perder peso e ganhar saúde com base em orientações muitas vezes não validadas pela ciência. Isso gera angústia, prejudica nossa relação com a comida e nos leva a engolir um monte de mitos.
Como combater esse ‘terrorismo nutricional’, ter um bom comportamento alimentar e uma relação saudável com a comida são o prato principal de Pare de engolir mitos – Como as novas descobertas da nutrição podem nos orientar em meio a modismos, desinformação e pseudociência (Editora Sextante). Escrita pela nutricionista e engenheira agrônoma Sophie Deram, francesa radicada no Brasil e autora de O peso das dietas e Os 7 pilares da saúde alimentar (também editados pela Sextante), a publicação se baseia em estudos científicos e em mais de trinta anos de trabalho da pesquisadora para desconstruir mitos em torno da nutrição e do que é, afinal, comer saudável.
“Do consultório ao ambulatório do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas da USP e com seguidores em redes sociais, sempre vi um ciclo de mitos, novos ou antigos, nos quais as pessoas continuam acreditando. É uma confusão geral. Por isso decidi me concentrar nos mitos que vejo no dia a dia. É um livro que se mantém muito atual”, diz Sophie Deram em conversa com a CH.
As páginas correm como em uma conversa, em que Deram orienta e desfaz ideias nutricionais que acumulamos desde a infância como verdades e que se fortalecem na vida adulta alimentadas por uma indústria amparada em nossa insatisfação com o corpo e na pressão pela perfeição. A pesquisadora faz questão de ressaltar que o livro é baseado em evidências científicas sobre nutrição, área que, como muitas outras, acabou atingida pelo excesso de desinformação dos nossos tempos.
“Nutrição não é uma ciência exata. Podemos ter pesquisas que apontam numa direção e outras recentes que dizem o contrário. Podemos discutir sobre o açúcar, o jejum intermitente, a dieta low carb. Não existe um consenso. A nutrição trabalha com seres vivos, e não existe ser humano igual ao outro. Até gêmeos idênticos têm expressão diferente de genes”, diz.
Então, não existe um padrão, por exemplo, de que uma mulher de cerca de 30 anos deve consumir x calorias, tanto de proteína etc., como uma fórmula? Deram diz que não. Lá se vai um mito.
“Quando comecei a pesquisar, vi que a única coisa a que tinha direito era a ter humildade. Não existe verdade absoluta. E provavelmente a palavra que um cientista mais vai falar sobre a ciência da nutrição é ‘depende’. Depende do momento, da idade, do metabolismo, do alimento. Uma maçã não é apenas x calorias e x proteínas”, afirma.
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