Nas últimas décadas, abordagens e métodos têm sido desenvolvidos para o estudo da biodiversidade. Alguns incluem grandes avanços na biologia molecular, no sensoriamento remoto (mapeamento por satélite ou drones) e na modelagem computacional.
Técnicas como o rápido sequenciamento de DNA permitem identificar espécies e caracterizar ecossistemas de modo ágil e com baixo custo, contribuindo para monitorar comunidades, elucidar a diversidade genética das populações e descobrir novas espécies.
A genômica (estudo da totalidade do material genético, ou seja, do genoma, de um organismo) e a metagenômica (análise genômica da comunidade de micro-organismos de determinado ambiente) são áreas em franca expansão. Ambas têm fornecido informações valiosas sobre, especialmente, a diversidade microbiana e suas funções.
Essas duas técnicas, além de revelarem incrível riqueza microbiana ainda desconhecida, abrem novas perspectivas para a compreensão tanto da biodiversidade ‘invisível’ a nossos olhos quanto de seu papel na manutenção da saúde dos ecossistemas.
Já o sensoriamento remoto vem sendo cada vez mais usado na avaliação e no monitoramento da biodiversidade em grandes escalas, possibilitando identificar mudanças na cobertura vegetal, detectar desmatamento e avaliar a qualidade dos hábitats.
Somados aos avanços recentes na computação, inúmeros modelos ecológicos e bioestatísticos têm sido desenvolvidos para simular padrões de distribuição de espécies e prever o impacto das mudanças ambientais na biodiversidade.
A modelagem computacional permite explorar cenários futuros e propor diretrizes para a tomada de decisões sobre a conservação das espécies e o manejo eficiente dos ecossistemas.
É importante ressaltar que espécies não reconhecem fronteiras políticas, e, muitas vezes, as lacunas de conhecimento transcendem limites geográficos. Colaborações entre cientistas, instituições de pesquisa, governos, ONGs e comunidades locais podem maximizar os esforços de pesquisa.
A mobilização e o compartilhamento de dados, bem como a disponibilização de espécimes depositados em coleções biológicas, além da troca de conhecimentos, contribuem para o estabelecimento de abordagens multidisciplinares, abrangentes e inovadoras.
Essas medidas são essenciais para preencher lacunas – especialmente, em países em desenvolvimento onde, geralmente, o investimento em ciência é baixo e a biodiversidade é gigante
Herval André cota carneiro
É sabido que existe uma grande interação entre as espécies, umas dependentes de outras para sobreviverem.
O estudo mostra a importância do conhecimento, da manutenção dos biomas e consequente preservação das espécies, para manter a interação e a vida do, e no planeta.
Com o aumento constante do consumo, existe a real possibilidade de muitas espécies desaparecerem e desta forma, comprometer a interação benéfica a vida, com consequências desconhecidas.
Parabéns Jhonny!