A escolha de uma escala deve considerar que nossas decisões são definidas sobre o mundo representado e não sobre a realidade, embora estejamos sempre desejosos que estas decisões façam a diferença no mundo real.
A escolha de uma escala deve considerar que nossas decisões são definidas sobre o mundo representado e não sobre a realidade, embora estejamos sempre desejosos que estas decisões façam a diferença no mundo real.
CRÉDITO: ADOBE STOCK
Estamos cada vez mais exigentes aos detalhes do mundo que nos rodeia, seja espacial ou temporalmente. Ainda que não saibamos o limite de onde podemos chegar, seguramente romperemos as dificuldades de forma cada vez mais rápida. Vejamos a questão da escala…
Não faz muito tempo que observar o mundo através de manchas indicativas do tipo de ocupação (como é o caso das áreas urbanas e dos fragmentos florestais) era o que havia de melhor para fazer medições, monitoramentos e diagnósticos. Isso tudo a intervalos de anos, às vezes, décadas. Afinal, a produção cartográfica sempre foi, historicamente, um desafio complexo, exigindo tempo, métodos e recursos pouco triviais. Não é à toa que era restrita a poucos.
Atualmente, e cada vez mais rapidamente, temos sido capazes de romper muitas dessas fronteiras. E por que isto é importante? Porque a representação de dados depende da escala e esta, por sua vez, depende do conjunto de dados primários utilizados. Assim, se quisermos analisar um território de modo mais detalhado, precisaremos de dados suficientemente ajustados ao nível de escala exigido para cada demanda. Hoje, tornou-se comum trocarmos manchas por indivíduos (como casas e árvores) em algumas aplicações como as voltadas aos estudos urbanos.
As formas de levantamentos de dados são variáveis e podem ser do tipo in situ (no campo) ou remoto. Com o avanço tecnológico, cresce em qualidade e diversidade as opções remotas de obtenção de dados, como é o caso do sensoriamento remoto com suas múltiplas facetas. Ele nos permite acesso, cada vez mais amplo, a um parque de imagens muito variadas, que buscam atender a estudos e aplicações diversas. Afinal, a leitura espacial é um quesito fundamental para a quantificação e compreensão da evolução da paisagem, podendo considerar aspectos antrópicos ou naturais.
Com a facilidade tecnológica de acesso, produção e disponibilização de dados espaciais, as pressões por soluções que passam por essas representações espaciais só cresce. Ampliam-se os dados, expressos na maioria das vezes por imagens e mapas, mas também há um aumento, e aprofundamento, do conhecimento sobre as dinâmicas de eventos – informações consideradas cruciais para lidar com as complexidades do mundo atual.
Vale ressaltar aqui que mesmo conseguindo maior aproximação, dando origem a um verdadeiro Big Brother da Terra, as escalas menores (aquelas das manchas) são imprescindíveis para o atendimento de respostas em nível regional e global. Elas auxiliam na elaboração de índices considerados fundamentais para o acompanhamento e a comparação de áreas, possibilitando a percepção de perdas e ganhos, além de sua variação no tempo. Tudo isso permite o reconhecimento das assinaturas dos eventos que buscamos entender e até prever. Por exemplo: saber mais do que o quanto desmatou, considerando também a velocidade de determinado desmatamento e as tendências observadas no tempo, nos ajuda a pensar soluções e definir ações mitigadoras e conservadoras.
Não devemos esquecer que o que existe e o que representamos nunca é a mesma coisa. Toda representação em escala carrega em si alguma perda, que denominamos generalização. E isso é importante, porque possibilita a análise de áreas maiores. O desafio, portanto, é saber escolher a escala adequada ao estudo: aquela que não invisibiliza o que precisamos observar e medir.
Até recentemente classificada como uma única espécie, a preguiça-de-coleira do Sudeste ganhou nova revisão taxonômica e passou a ser chamada Bradypus crinitus. Com a restrição da área de ocorrência e o desmatamento crescente da Mata Atlântica, seu risco de desaparecimento pode ser ainda maior.
A interrupção espontânea da gravidez é o problema de origem genética mais comum entre os seres humanos. Tanto a idade precoce quanto a avançada da mulher têm um papel crucial no aborto natural, o qual resulta de anormalidades cromossômicas fetais.
A associação de duas técnicas científicas tem potencial para se transformar em uma ferramenta de análise portátil, rápida e precisa para identificar a espécie de árvores produtoras de madeira nobre e, assim, ajudar fiscais no combate ao tráfico ilegal de madeira no Brasil
Simples e eficientes, as reações da chamada química click guardam semelhanças com o famoso brinquedo infantil de bloquinhos para montar, pois permitem que duas moléculas se ‘encaixem’ de modo muito específico. A área, de alta importância econômica, foi tema da premiação do Nobel do ano passado
Há cerca de 100 anos, físicos renomados imaginaram experimentos com ‘gatos-zumbis’ e ‘ações fantasmagóricas’ para criticar o que consideravam profundas estranhezas de uma teoria então recém-desenvolvida, a mecânica quântica, que lida com os fenômenos do diminuto mundo atômico e subatômico
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |