Desde a Antiguidade,construímos muitos conhecimentos olhando para as estrelas. Primeiramente, como estavam inatingíveis,deveriam ser divinas, e a elas atribuímos mitos e lendas. Algumas se moviam de forma diferente das outras. Essas foram chamadas planetas, pois achávamos que eram deuses.
Acreditamos também que nossos destinos estariam escritos nas estrelas e criamos a astrologia. Passados milhares de anos,ainda há quem acredite nessa prática – que, vale ressaltar, não tem fundamento científico algum, mas ainda é bem popular –,talvez, por ignorância, ou por ser conveniente.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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A primeira fotografia de um buraco negro a gente nunca esquece. Aquela imagem aparentemente ‘fora de foco’ representa muito para a ciência: é a evidência de uma nova forma de ver o cosmo e entender sua imensidão.
Das teses decisivas sobre a importância da infância ao surgimento de uma produção literária destinada aos pequenos leitores neste estágio da vida, as crianças pobres, leia-se mão de obra barata, sempre foram invisíveis.
As mudanças climáticas são, sem dúvida, o maior desafio que a humanidade já enfrentou. A solução para essa ‘desordem planetária’ é complexa. A física, por meio do poderoso e amplo conceito de entropia, pode nos ajudar a entender a gravidade do cenário
No início do século passado, percebeu-se que a física até então conhecida não podia explicar o mundo subatômico. Essa inconsistência levou a uma teoria revolucionária e prodigiosa: a mecânica quântica, base dos atuais dispositivos eletrônicos de nosso cotidiano
Tudo começou em 1900, com uma proposta revolucionária: na natureza, a energia só é gerada e absorvida na forma de diminutos ‘pacotes’. A partir dessa ideia, outras teorias e experimentos, também revolucionários, fizeram do século passado um marco na história da física
Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
Desde os filósofos da Antiguidade, nosso conhecimento sobre as leis da natureza evoluiu dramaticamente. Hoje, temos modelos precisos para explicar a evolução e estrutura do universo – e até mesmo a vida. Mas o roteiro desse enredo cósmico segue incompleto
Nossa espécie desenvolveu uma forma única de entender o mundo: a ciência. E esta, ao longo de séculos, tem gerado inúmeros e inegáveis exemplos de bem-estar e riqueza para as nações. Mas, nesse cenário de avanços, residem paradoxos de difícil compreensão
Teorias da física oferecem precisão quase absoluta na previsão de vários fenômenos. Esse é o caso do papel da relatividade geral no sistema de localização por GPS. Mas elas falham para os chamados sistemas complexos, como eleições, futebol e inflação. Por quê?
Os prêmios Nobel de Física e Química deste ano contemplaram trabalhos que investigaram a matéria em sua mais diminuta escala: a atômica e subatômica. E esses resultados têm aplicações práticas que vão da área eletrônica até o tratamento do câncer
É cada vez mais intensa a busca por materiais que possam não só melhorar a eficiência de motores elétricos e baterias, mas também gerar eletricidade de baixo impacto ambiental. Não investir nessa área pode levar à dependência de tecnologias estratégicas
Um dos primeiros sucessos da física foi mostrar, no século 17, que os movimentos do céu e da Terra eram guiados pelos mesmos princípios. De lá para cá, os avanços dessa ciência têm sido incríveis. Isso graças aos movimentos de transformação da própria física
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