Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
CRÉDITO: IMAGEM ADOBESTOCK
Um dos feitos mais extraordinários da humanidade foi descobrir a existência dos átomos. Essas minúsculas entidades, invisíveis a nossos olhos, formam tudo que existe – inclusive, os seres vivos. Há só 92 tipos de átomos na natureza. O mais simples é o de hidrogênio; o maior, o de urânio.
Desde a Antiguidade, havia a ideia dos átomos. Em sua definição original, eram partículas indivisíveis e formavam toda a matéria.
No início do século 19, o químico e físico britânico John Dalton (1766-1844) resgatou essa ideia para explicar a formação das moléculas. Mas, até o início do século passado, havia cientistas que duvidavam da existência dos átomos.
Ainda em 1897, o físico britânico Joseph John Thomson (1856-1940) descobriu a primeira partícula subatômica: o elétron, com carga elétrica negativa – o átomo deixava de ser indivisível.
Thomson propôs um modelo: os átomos seriam como esferas ‘duras’, de carga positiva, nas quais os elétrons estariam encravados. Esse modelo atômico ficou conhecido como ‘pudim de passas’ – a carga positiva seria a massa; e os elétrons, as passas.
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