Bailarina, diplomata, médica, astronauta e, finalmente, matemática. Quis ser muitas coisas na vida, mas a questão “o que você quer ser quando crescer?” nunca me assombrou. Pensava nisso de vez em quando, porque sempre aparece alguém que nos faz a pergunta quando somos crianças ou adolescentes. Mas tive sorte de ter pais que nunca me pressionaram sobre qual caminho seguir e fizeram de tudo para me mostrar que eu tinha diversas opções. Apesar disso, ao escolher a matemática (e o fiz com convicção), não tinha ideia do que me esperava. Escolhi simplesmente por achar que era o curso mais versátil e que, no futuro, me abriria portas, caso eu quisesse mudar para outra área de exatas.
De cara senti que era a área em que eu queria estar. Interessei-me rapidamente por álgebra e logo comecei a fazer iniciação científica. A continuidade para o mestrado me pareceu, naquele momento, um passo natural, assim como o doutorado. Fui para a França estudar geometria aritmética, área que lida com problemas da teoria dos números por meio de métodos da geometria algébrica. Esta última, por sua vez, trabalha com equações polinomiais, as mais simples na matemática, interpretando seus conjuntos de soluções como objetos geométricos e estudando suas propriedades.
Cecília Salgado
Instituto de Matemática,
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Relatando experiências pessoais, o colunista discute os estereótipos que rondam a imagem da profissão de cientista. E apresenta sua opinião sobre se há ou não diferença entre ser pesquisador e ser cientista, listando o que ele crê serem deveres deste último.
Ter vencido um câncer na juventude levou a bioquímica Mariana Boroni a se dedicar à pesquisa oncológica, passando pelo estudo de proteínas e pelo uso de ferramentas da informática e da biologia molecular para tentar responder perguntas cruciais da oncologia.
Apaixonada pela matemática desde pequena, Carla Negri Lintzmayer, vencedora do prêmio ‘Para Mulheres na Ciência 2023’, escolheu a ciência da computação para investigar questões estruturais de casos reais ou teóricos e resolver problemas de forma eficiente.
Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
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