Algumas situações do cotidiano costumam ser curiosas. Uma delas: quando me perguntam qual minha formação e em que trabalho. Costumo responder: sou doutor em física, professor universitário e trabalho com pesquisa e divulgação científica. Dependendo da curiosidade do interlocutor, vou mais longe: sou cientista.
A primeira reação de muitos é me perguntar se sou físico e médico (ou advogado) ‒ afinal, informei que sou doutor, título que a maioria dos médicos e advogados gosta de usar, sem de fato tê-lo. Depois, vêm as famosas perguntas: “Se você é cientista, deve ser muito inteligente ou maluco?”; “Você tem uma vida normal como as outras pessoas?”
O trabalho do cientista, para a maioria das pessoas, remete àquele imaginário no qual ele é alguém com os cabelos desalinhados, distraído, desligado da realidade, usando óculos com lentes grossas e um avental branco e amassado, com o bolso cheio de canetas. Para mulheres, além das características citadas, imagina-se uma feia, muito obesa (ou muito magra), que não se preocupa com a aparência e não tem vaidade alguma.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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É cada vez mais intensa a busca por materiais que possam não só melhorar a eficiência de motores elétricos e baterias, mas também gerar eletricidade de baixo impacto ambiental. Não investir nessa área pode levar à dependência de tecnologias estratégicas
Um dos primeiros sucessos da física foi mostrar, no século 17, que os movimentos do céu e da Terra eram guiados pelos mesmos princípios. De lá para cá, os avanços dessa ciência têm sido incríveis. Isso graças aos movimentos de transformação da própria física
Estranhamente, a natureza parece ter predileção por simetrias de formas e cores. E, de certo modo, isso pode ser denominado beleza, noção que tem guiado a pesquisa científica no entendimento dos fenômenos que vão da escala subatômica ao gigantismo do cosmos
Um fenômeno físico ou uma nova teoria podem, inicialmente, não ser ‘úteis’. Mas, de repente, eles se tornam a base para novas tecnologias que geram bem-estar e riqueza. Dois exemplos emblemáticos: o estudo da gravidade e das partículas subatômicas
No Brasil, físicos e físicas têm agora seu dia nacional: 19/05. A efeméride é, sem dúvida, um avanço e reconhecimento do trabalho de quem se dedica a essa ciência. Mas é preciso mais do que uma data: necessitamos de mais investimentos na pesquisa dessa área
Há cerca de 100 anos, observou-se que o mercúrio, submetido a temperaturas baixíssimas, conduzia corrente elétrica sem dissipar energia. Desde então, cientistas vêm buscando pelo ‘Santo Graal’ desse fenômeno: supercondutores à temperatura ambiente
Há cerca de 100 anos, físicos renomados imaginaram experimentos com ‘gatos-zumbis’ e ‘ações fantasmagóricas’ para criticar o que consideravam profundas estranhezas de uma teoria então recém-desenvolvida, a mecânica quântica, que lida com os fenômenos do diminuto mundo atômico e subatômico
Tente imaginar o mundo sem a eletricidade. Impossível. Razão: ela é provavelmente o insumo mais importante da sociedade. A ciência a domou e a fez trabalhar em prol da humanidade. Um dos grandes desafios hoje é produzi-la sem poluir (ainda mais) o planeta
Ao longo de séculos, a humanidade construiu cabedal impressionante de conhecimento, sendo, hoje, capaz de entender em detalhes o universo. Mas, com a ajuda das mídias sociais, teorias pseudocientíficas seguem proliferando. É dever dos cientistas combatê-las
“Futebol é uma caixinha de surpresas”. Esse dito popular reflete o fato de esse esporte coletivo ser o que os físicos denominam sistema complexo, no qual há ‘leis’ e um sem-número de interações. Mas, de repente, emerge a genialidade de só um jogador e... magia!
Carros são responsáveis por mais de 70% das emissões anuais de gases que aquecem o planeta. Veículos elétricos mostram-se solução viável para esse problema, mas eles vêm acompanhados de grandes desafios cuja solução é uma só: investimentos em pesquisa
Há cerca de 4 séculos, um telescópio foi apontado para o céu. Desde então, um sem-número de objetos cósmicos foi revelado, de estrelas e planetas a supernovas e ondas gravitacionais. Este ano, a humanidade iniciou nova e promissora jornada rumo ao infinito
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