A ciência é uma das mais bem elaboradas construções do pensamento humano. É uma obra realizada há séculos por diferentes atores, baseada principalmente em acertos e erros. Afinal, a principal qualidade da ciência é justamente a de ser suscetível a mudanças, quando novos fatos colocam à prova conceitos e ideias estabelecidas há muito tempo.
Mudanças radicais sempre ocorreram ao reformularmos profundamente nossa compreensão da natureza. Exemplos: i) a revolução copernicana, que tirou a Terra (e, por consequência, os humanos) do centro do universo, no século 16; ii) a revolução darwiniana, mostrando, cerca de 300 anos mais tarde, que as espécies biológicas se modificam ao longo tempo; iii) o advento da física moderna, no início do século passado, com o estabelecimento das duas teorias da relatividade, do físico de origem alemã Albert Einstein (1879-1955), e a física quântica, que lida com os fenômenos do universo atômico e subatômico.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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Uma das vozes mais proeminentes na Colômbia sobre ecologia e desenvolvimento sustentável, a bióloga Brigitte Baptiste conta o que a natureza e a abertura à mudança podem ensinar à humanidade sobre a importância da diversidade e a construção de um mundo sustentável.
O que há em comum entre estrelas, árvores, pássaros e humanos? Muito, na verdade. A estrutura atômica de todos os seres animados está intimamente relacionada com ‘sementes’ formadas em um processo nuclear que ocorre no interior desses corpos celestes
As mudanças climáticas são, sem dúvida, o maior desafio que a humanidade já enfrentou. A solução para essa ‘desordem planetária’ é complexa. A física, por meio do poderoso e amplo conceito de entropia, pode nos ajudar a entender a gravidade do cenário
No início do século passado, percebeu-se que a física até então conhecida não podia explicar o mundo subatômico. Essa inconsistência levou a uma teoria revolucionária e prodigiosa: a mecânica quântica, base dos atuais dispositivos eletrônicos de nosso cotidiano
Tudo começou em 1900, com uma proposta revolucionária: na natureza, a energia só é gerada e absorvida na forma de diminutos ‘pacotes’. A partir dessa ideia, outras teorias e experimentos, também revolucionários, fizeram do século passado um marco na história da física
Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
Desde os filósofos da Antiguidade, nosso conhecimento sobre as leis da natureza evoluiu dramaticamente. Hoje, temos modelos precisos para explicar a evolução e estrutura do universo – e até mesmo a vida. Mas o roteiro desse enredo cósmico segue incompleto
Nossa espécie desenvolveu uma forma única de entender o mundo: a ciência. E esta, ao longo de séculos, tem gerado inúmeros e inegáveis exemplos de bem-estar e riqueza para as nações. Mas, nesse cenário de avanços, residem paradoxos de difícil compreensão
Teorias da física oferecem precisão quase absoluta na previsão de vários fenômenos. Esse é o caso do papel da relatividade geral no sistema de localização por GPS. Mas elas falham para os chamados sistemas complexos, como eleições, futebol e inflação. Por quê?
Os prêmios Nobel de Física e Química deste ano contemplaram trabalhos que investigaram a matéria em sua mais diminuta escala: a atômica e subatômica. E esses resultados têm aplicações práticas que vão da área eletrônica até o tratamento do câncer
É cada vez mais intensa a busca por materiais que possam não só melhorar a eficiência de motores elétricos e baterias, mas também gerar eletricidade de baixo impacto ambiental. Não investir nessa área pode levar à dependência de tecnologias estratégicas
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